Dança terapia em paciente diparético espástico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/223658346528

Palavras-chave:

Paralisia cerebral, Postura, Dançaterapia.

Resumo

O objetivo foi de verificar a influência de um protocolo de dança no controle postural através da análise do centro de pressão da base de sustentação e marcha de paciente com seqüela de paralisia cerebral. A metodologia foi selecionar uma paciente do sexo feminino, 12 anos, com paralisia cerebral e seqüela de diparesia espástica. A paciente foi avaliada através da escala Gross Motor Function Measure e do protocolo software de análise postural, antes e após tratamento com dança. A partir da soma dos itens do Gross Motor Function Measure obteve-se um aumento do escore, o relatório gerado pelo software de análise postural ofereceu resultados sobre centro de gravidade da paciente obtendo diminuição da assimetria no plano frontal e no plano sagital. Concluiu-se que controle postural e marcha da paciente com paralisia cerebral foram influenciados positivamente pela dança terapia.

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Biografia do Autor

Silvia Maria Tessaro, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2006). Pós -graduada em Fisioterapia Clínica com ênfase em Neurologia e Ortopedia Infantil. Projeto de Intervenção Precoce e Psicomotricidade pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2007). Possui formação em Bobath (Curso Básico Neuroevolutivo Bobath - 2007) e experiência em Neurologia em Adultos (Projeto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Orientação à tarefas em pacientes hemiplégicos - 2006/2007).

Aneline Maria Ruedell, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria (1997) e Mestrado pela Universidade Federal de Santa Maria (2009). Docente assistente- nível B, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, desde 2002. Atuando principalmente nos seguintes temas: neonatologia, pediatria, orientação familiar, paralisia cerebral e desenvolvimento motor.

Carlos Eduardo de Albuquerque, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Possui Mestrado em Engenharia Biomédica (UNIVAP), Graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Londrina (1998). Atualmente é professor assistente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Fisioterapia e Reabilitação Física, com ênfase em Neurologia-Adulto, atuando principalmente nos seguintes temas: Controle Motor, Equilibrio e Reabitação na Hemiplegia após AVE. Desenvolvendo trabalhos através de eletromiografia de superfície e testes clínicos em pacientes com sequelas de AVE.

Cristina Diamante, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, PR

Possui graduação em Fisioterapia pelo Instituto Municipal de Ensino Superior de Presidente Prudente (1983), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e doutorado em Advanced Sciences in Rehabilitation Medicine and S - Università degli Studi di Roma Tor Vergata (2013). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, atuando principalmente nos seguintes temas: fisioterapia, alunos, saúde, prevenção e formação em saúde.

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Publicado

2009-07-03

Como Citar

Tessaro, S. M., Ruedell, A. M., Albuquerque, C. E. de, & Diamante, C. (2009). Dança terapia em paciente diparético espástico. Saúde (Santa Maria), 35(1), 39–45. https://doi.org/10.5902/223658346528