Prevalência de obesidade na infância em diferentes agrupamentos sociais e a importância de estratégias pedagógicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/223658346497

Palavras-chave:

Obesidade, IMC, Criança, Estratégias pedagógicas.

Resumo

Esta pesquisa investigou a prevalência de obesidade de crianças, entre 6 a 8 anos de idade, da 1ª série do Ensino Fundamental, em diferentes agrupamentos sociais, da cidade de Santa Maria-RS. Participaram deste estudo 424 crianças (212 meninas e 212 meninos) distribuídas nos agrupamentos 1 (região central, classe média), 2 (região periférica, classe média), e 3 (região periférica, classe pobre). Peso e estatura foi medida em cada sujeito. Sobrepeso e obesidade foi definida pelo índice de massa corporal (IMC, kg/m2) do percentil 85 a 95 e > 95, respectivamente. A referência utilizada foi do NCHS. Para a análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva e chi2 (p < 0,05). Os resultados mostram uma prevalência de obesidade de 29,95% na amostra e semelhança entre agrupamentos e gêneros. A presença de sobrepeso e obesidade no início da idade escolar reforça a importância de hábitos saudáveis na infância, tanto na alimentação como na prática sistemática de atividades motoras.

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Biografia do Autor

Adriana Berleze, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (1990). Mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (2002). Doutorado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente é professor classe adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atuando nas áreas da Educação Física Inclusiva, Estágio Supervisonado em Educação Física-Anos Inicias e Desenvolvimento Motor.

Leris Salete Bonfanti Haeffner, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Curso de Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria (1982), mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Medicina Ribeirão Preto pela Universidade de São Paulo (1999). Atualmente é professor adjunto da Universidade Franciscana (UFN) e sem vinculo empregatício do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul. Atua como Coordenadora do Curso de Medicina da UFN e integra o quadro Docente Permanente do Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da UFN. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Pediatria, atuando principalmente nos seguintes temas: obesidade, crescimento, estado nutricional, adolescente e educação médica.

Nadia Cristina Valentini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Professor Titular da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenadora do Programa de Pós- Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH. Possui Pós-Doutorado na School of Public Health - University of Maryland - EUA e Doutorado e Mestrado em Human Exercise Science - Motor Behavior na Auburn University - EUA; e, graduação em Educação Física. Atua na Graduação e no Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano com orientação de alunos de mestrado e doutorado. O principal enfoque de sua pesquisa é o desenvolvimento de habilidades motoras de infantes e crianças, os fatores de risco e otimização do desenvolvimento, com especial interesse em crianças que apresentam dificuldades motoras e vivem em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As pesquisas são voltadas para a avaliação do desenvolvimento e a implementação de intervençōes, quando atrasos e riscos são detectados. Atua também em pesquisas nas escolas públicas na implementação de estratégias curriculares e programas compensatórios. Coordena o Grupo de pesquisa em Avaliações e Intervenções Motoras -GAIM.

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Publicado

2009-01-03

Como Citar

Berleze, A., Haeffner, L. S. B., & Valentini, N. C. (2009). Prevalência de obesidade na infância em diferentes agrupamentos sociais e a importância de estratégias pedagógicas. Saúde (Santa Maria), 34(1 e 2), 44–49. https://doi.org/10.5902/223658346497

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