Metodologia de desenvolvimento eco-sistêmico aplicado ao paradigma do saneamento descentralizado

Autores

  • Francisco José Peña y Lillo Madrid Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP
  • Isabel Campos Salles Figueiredo Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP
  • André Munhoz de Argollo Ferrão Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP
  • Adriano Luiz Tonetti Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP https://orcid.org/0000-0003-0910-401X

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236130816771

Palavras-chave:

Saneamento descentralizado, Pensamento complexo, Pensamento eco-sistêmico, Educação ambiental

Resumo

As boas práticas de saneamento são ações fundamentais de prevenção de doenças, promoção da saúde, bem estar humano e proteção do meio ambiente. Contudo, a utilização do saneamento como instrumento de promoção de qualidade de vida pressupõe a superação de entraves tecnológicos, políticos e gerenciais que dificultam a extensão desses benefícios às populações que habitam áreas rurais e municípios e localidades de pequeno porte. O presente artigo expõe a complexidade envolvida no alcance do saneamento básico a essas pequenas comunidades e aporta algumas ideias de como é possível encarar a problemática a partir da Metodologia de Desenvolvimento Eco-sistêmico, calcado no Pensamento Complexo de Edgar Morin e Pensamento Eco-Sistêmico elaborado por M.C. Moraes. Para tanto, apresenta-se também a proposta formulada por pesquisadores da UNICAMP para a aplicação da educação ambiental como ferramenta para o engajamento social na busca de melhoria do saneamento em comunidade rural no município de Campinas (SP).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco José Peña y Lillo Madrid, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Graduação em Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos - EESC / USP (2007). Cursando Mestrado no Departamento de Saneamento e Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - DSA / FEC / UNICAMP.

Isabel Campos Salles Figueiredo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (2003); Graduação em Licenciatura Em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (2002); Mestrado em Ecologia pela Universidade de Brasília - UnB (2006); Cursando Doutorado no Departamento de Saneamento e Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - DSA / FEC / UNICAMP.

André Munhoz de Argollo Ferrão, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Graduação em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - FEC / UNICAMP (1987). Mestre em Engenharia Agrícola pela Faculade de Engenharia Agrícola - FEAGRI / UNICAMP (1992). Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU / USP (1998). Professor Livre Docente do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - DRH / FEC / UNICAMP.

Adriano Luiz Tonetti, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Graduação em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia Química - FEQ / UNICAMP (1999). Mestrado no Departamento de Saneamento e Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - DSA / FEC / UNICAMP (2004). Doutorado no Departamento de Saneamento e Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - DSA / FEC / UNICAMP (2008). Professor Doutor do Departamento de Saneamento e Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - DSA / FEC / UNICAMP.


Referências

CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. 9. ed. São Paulo: Cultrix. 1982.

D’AMBROSIO, Ubiratan. A transdisciplinaridade como uma resposta à sustentabilidade. Terceiro Incluído. DOI 10.5216/TERI.V1I1.14393. 2011.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Transdisciplinaridade. 2. ed. São Paulo: Palas Athena. 1997.

DEMO, Pedro. Pesquisa participante: saber pensar e intervir juntos. Brasília: Liber Livro Editora. 2004.

FREIRE, Paulo. 1998. A. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Coleção Leitura Paz e Terra.

IBGE 2010. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro.

MARIOTTI, Humberto. As paixões do ego. 3. ed. São Paulo: Palas Athena. 2000.

MORAES, M.C. & DE LA TORRE, S. Pesquisando a partir do pensamento complexo - elementos para uma metodologia de desenvolvimento eco-sistêmico. Educação. n. 1 (58), p. 145-172. Porto Alegre - RS. 2006.

MASSOUD, M. A.; TARHINI, A.; NASR, J. A. Decentralized approaches to wastewater treatment and management: Applicability in developing countries. Journal of Environmental Management. Vol. 90, p. 652–659. 2009.

MORIN, Edgard. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed. revisada. Brasília: Cortez; UNESCO. 2011.

ReCESA. Transversal: saneamento básico integrado às comunidades rurais e populações Tradicionais: guia do profissional em treinamento : nível 2. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). Brasília: Ministério das Cidades. 2009.

VON BERTALANFFY, Ludwig. General System Theory. New York: George Braziller. 1968.

Downloads

Publicado

2015-04-24

Como Citar

Madrid, F. J. P. y L., Figueiredo, I. C. S., Ferrão, A. M. de A., & Tonetti, A. L. (2015). Metodologia de desenvolvimento eco-sistêmico aplicado ao paradigma do saneamento descentralizado. Revista Monografias Ambientais, 14(1), 101–105. https://doi.org/10.5902/2236130816771

Edição

Seção

EDUCAÇÃO SOCIEDADE E CULTURA