A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO EXERCÍCIO DE PODER E RESISTÊNCIA

Authors

  • Rodrigo Barchi Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117010407

Keywords:

Environmental education, power, resistance.

Abstract

From the concepts of power and resistance, developed by Michel Foucault – the power, as something that prosecutes, comes from below, and it is captured by the State; and the resistance, as the combating to the effects of this power - this article intends to discuss some resonances of the wide institutionalization process through which passes the environmental education in Brazil, and the consequent transformation of its theoretical concepts and practices in laws and regulations. It is discussed the possibility of understanding the environmental education as an exercise of power, which is considered as another form of bondage and domination maintained by the governmentality, and on the other hand, to understand it as different ways to resist possible “docilization” and standarlization of conduct and ways of thinking promoted by institutionalized hegemonic perspectives.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Rodrigo Barchi, Universidade Estadual de Campinas

Licenciatura em Geografia (UNISO)

Especialização em Educação Ambiental (USP-São Carlos)

Mestrado em Educação (UNISO)

Doutorado em Educação (UNICAMP) - em andamento

Professor-Coordenador do Curso de Geografia da Universidade de Sorocaba

References

ALEXANDRE, A. F. A perda da radicalidade do movimento ambientalista brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento. Ambiente & Educação. Rio Grande: Fundação Universidade Federal do Rio Grande, v. 8, n. 1, 2003. P. 73-94.

ALEXANDRE, A. F. Ambientalistas hegemônicos e ambientalistas contra-hegemônicos. Ambiente Hoje. Belo Horizonte, 23 jun. 2010. Disponível em: <http://www.amda.org.br/detalhe/2,40,1190,ambientalistas-hegemonicos-e-mbientalistas-contra-hegemonicos.aspx>.Acesso em 07/07/2010.

BRASIL. Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002. Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 139, n. 121, 26 jun. 2002, seção 1, p. 13

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 137, n. 79, 28 abr. 1999, seção 1, p. 1-3.

BRASIL. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). Brasília: Edições MMA, 3ª edição, 2005.

BRASIL. Portfólio Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006. Série Documentos Técnicos 7.

BRASIL. Programa Nacional de Formação de Educadoras (es) Ambientais: por um Brasil educado e educando ambientalmente para a sustentabilidade (ProFEA). Brasília: 2006. Série Documentos Técnicos,n. 8.

CASTORIADIS, CORNELIUS. Uma sociedade à deriva:entrevistas e debates, 1974-1997. Trad. Claudia Berliner. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2006.

DELEUZE, GILLES. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

DELEUZE, GILLES. Foucault. Trad. Claudia Sant’Anna Martins. São Paulo: Brasiliense, 2006.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. KAFKA – Por uma literatura menor. Trad. Julio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro: Imago, 1977.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. KAFKA. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia, vol. 5. São Paulo: Editora 34, 1997. (Coleção Trans.)

FEYERABEND, PAUL. Contra o método. Trad. Octanny S. da Mota Leonidas Hegenberg. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

FOUCAULT, MICHEL. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.

FOUCAULT, MICHEL. Vigiar e punir. Trad. Raquel Ramalhete. 23ª ed. Petrópolis: Vozes, 1987.

FOUCAULT, MICHEL. Historia da sexualidade I: a vontade de saber. Trad. José Augusto Guilhom Albuquerque e Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

FOUCAULT, MICHEL. Em defesa da sociedade: curso no College de France (1975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FOUCAULT, MICHEL. Prefácio ao anti-Édipo. (Introdução a uma vida não fascista). In:

FOUCAULT, MICHEL. Ditos e escritos. Repensar a Política. MOTTA, Manoel Barros da (Org.). Tradução de Ana Lúcia Paranhos Pessoa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010, v.6. P. 103-106.

GODOY, ANA. A menor das ecologias. São Paulo: Edusp, 2008.

GUATTARI, FELIX. As três ecologias. Trad. Maria Cristina F. Bittencourt. Campinas: Papirus, 1990.

GUATTARI, FELIX. Caosmose: um novo paradigma estético. Trad. Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Ed. 34, 1992

PASSETTI, EDSON. Anarquismos e sociedade de controle. São Paulo: Cortez, 2003.

REIGOTA, MARCOS. Ecologistas. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1999a.

REIGOTA, MARCOS. A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós-moderna. São Paulo: Cortez, 1999b.

REIGOTA, MARCOS. Cidadania e educação ambiental. Psicol. Soc., Porto Alegre, v. 20, n. spe., 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=S010271822008000400009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 06 dez. 2009.

Published

2014-02-13

How to Cite

Barchi, R. (2014). A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO EXERCÍCIO DE PODER E RESISTÊNCIA. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 17(17), 3258–3267. https://doi.org/10.5902/2236117010407

Issue

Section

ARTICLES

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.