Maiores empresas brasileiras no período 2003-2010: análise sob a luz da lei de Zipf

Autores

  • Wellington Ribeiro Justo Universidade Regional do Cariri (URCA)
  • Katsuk Rodrigues Sousa URCA

DOI:

https://doi.org/10.5902/1414650916187

Palavras-chave:

Lei de Zipf, Dados em painel, Organização Industrial

Resumo

Em determinadas situações a teoria não pode ser testada empiricamente seja pela falta de formalização matemática, falta de modelos empíricos ou mesmo pela falta de dados. Por outro lado tem uma regularidade empírica que carecia de uma teoria para dar sustentação que é a lei da ordem de tamanho. Recentemente teorias em diversas áreas passaram a dar suporte a esta regularidade empírica sendo uma delas no campo da organização industrial. Assim, este estudo explora esta literatura e testa a Lei de Zipf na distribuição do ranking das maiores empresas brasileiras para o período 2003 a 2010 com dados em painel. Os resultados sugerem que a hipótese da Lei de Zipf é aceita apenas quando o número de empresas na amostra é pequeno. À medida que o número de empresas aumenta os resultados apontam que as menores empresas crescem mais rapidamente que as maiores indicando convergência no tamanho.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wellington Ribeiro Justo, Universidade Regional do Cariri (URCA)

Engenheiro Agrônomo (UFRPE)

Economista (URCA)

Mestrado em Economia Rural (UFC)

Doutor em Economia (PIMES-UFPE)

Professor Associado do Curso de Economia da URCA. Professor da Pós Graduação em Gestão Financeira, Desenvolvimento Regional, Economia de Empresas, Gestão Hospitalar entre outros.Leciona/ou as disciplinas: Análise de Investimento, Econometria, Economia Internacional, Microeconomia, Macroeconomia, Economia Regional, Economia Intenacional, Finanças Empresariais, Matemática Financeira, Gestão Financeira.

Professor do Mestrado em Economia (UFPE-PPGE-CAA)

Katsuk Rodrigues Sousa, URCA

Economista (URCA)

Especialista em Administração Financeira (URCA)

 

Referências

AOKI, Masahiko. Schumpeterian Innovation of Instituion. Tenth Conference of the International Schumpeter Society held in Milan on January, 2005.

BARTELSMAN, E., SCARPETTA, S., SCHIVARDI, F. Comparative Analysis of Firm Demographics and Survival: Micro-level Evidence for the OECD Countries, Industrial and Corporate Changes 14, 365-391, 2005.

BRIXY, U. and GROTZ, R. Regional patterns and determinants of birth and survival of new firms in Western Germany, Entrepreneurship & Regional Development 19 (4), p. 293-312, 2007.

CAMPOS, Antonio Carlos de; e PAULA, Nilson Maciel de. Novas formas de organização industrial e o conceito de firma: uma abordagem neo-schumpeteriana. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 27, nº1, p.31-56, maio de 2006.

CANO, Wilson. América Latina: notas sobre a crise atual. Econ. Soc. Vol. 18 nº3 Campinas, dezembro de 2009.

CANO, Wilson; e SILVA, Ana Lucia Gonçalves da. Política industrial do governo Lula. Texto para discussão. IE/UNICAMP nº181, julho de 2010.

DI PATTI, Bonaccorsi, E. and ARICCIA, G. Dell’. Bank competition and firm creation. Journal of Money Credit and Banking 36, p. 225-251, 2004.

DUARTE, P.C.; LAMOUNIER, W. M.; TAKAMATSU, Renata Turola. Modelos econométricos para dados em painel: aspectos teóricos e exemplos de aplicação à pesquisa em contabilidade e finanças. (2007) Acesso em: 27 de novembro de 2012. Disponível em:

GABAIX, X. Zipf’s Law for Cities: An Explanation. Quarterly Journal of Economics 114, p.739-767, 1999.

GEROSKI, P. The Growth of Firms in Theory and in Practice, in N. Foss and V. Malinke (eds.), New Directions in Economic Strategy Research. Oxford University Press, 2000.

HILL, R. C.,GRIFFITHS, W.E., JUDEGE, G.G. Econometria. São Paulo: Saraiva, 2006.

HAUSMAN, J. A., and TAYLOR, W. E. Panel Data and Unobservable Individual Efects. Econometrica, 49, p. 1377–1398, 1981.

IJRI, Y. and SIMON, H. A. Skew Distributions and the Sizes of Business Firms. NorthHolland, New York, 1977.

JUSTO, Wellington Ribeiro. Um Século de Crescimento das Cidades Brasileiras: Uma abordagem espacial (1910-2010). In: Anais do 40o Encontro Nacional de Economia. ANPEC, Ipojuca, 2012.

JUSTO,W.R. Zipf’s Law and the Gibrat’s Law: What Do the Facts Have to Say about the Brazilian Cities? Journal of Finance and Economics, Vol. 2, No. 5, 136-144, 2014.

KALECKI, M. On the Gibrat Distribution. Econometrica 13, p. 161-170, 1945

KNAUP, A. E. Survival and longevity in the Business Employment Dynamics data. Monthly Labor Review 128 (5): 50–56, 2005.

MALEVERGNE, Y; SAICHEV, A; SORNETTE, D. Zipf’s law for firms: relevance of birth and death processes. (2009).

REYNOLDS, P.D., STOREY D.J. WESHEAD and P. Cross-national comparisons of the variation in new firm formation rates. Regional Studies 28, p. 443-456, 1994.

SIMON, H. A. On a class of skew distribution functions, Biometrika 42, p. 425-440, 1955.

SIMON, H. A. Some further notes on a class of skew distribution functions. Information and Control 3, p. 80-88, 1960.

STEINDL, J. Random processes and the growth of firms. A study of the Pareto law. London: Charles Griffin & Company), 1965.

SUTTON, J. Gibrat’s legacy, Journal of Economic Literature 35, p, 40-59, 1997.

ZIPF, G.K. Human Behavior and the Principle of Least-Effort. Addison-Wesley, Cambridge, MA, 1949.

WOOLDRIDGE, M. J. Econometric Analysis of Cross Section and Panel Data. Second Edition. The MIT Press. Cambridge, Massachusetts, London, England, 1096p. 2010.

Downloads

Publicado

2015-01-21

Como Citar

Justo, W. R., & Sousa, K. R. (2015). Maiores empresas brasileiras no período 2003-2010: análise sob a luz da lei de Zipf. Economia E Desenvolvimento, 26(2). https://doi.org/10.5902/1414650916187

Edição

Seção

Artigos