Resistência natural de seis espécies de madeiras da região amazônica a fungos apodrecedores, em ensaios de laboratório.

Autores

  • Marcus Vinicius da Silva Alves UFSM
  • Alexandre Florian da Costa
  • Daniele da Silva Espig
  • Ailton Teixeira do Vale

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050981884

Palavras-chave:

Madeiras da Amazônia, resistência natural, ensaio acelerado, fungos apodrecedores

Resumo

O presente trabalho avaliou a resistência natural das madeiras de Aspidosperma desmanthum (Araracanga), Parinari excelsa (Parinari), Mouriri callocarpa (Miraúba), Marmaroxylon racemosum (Angelim-rajado), Peltogyne paniculata (Roxinho) e Astronium sp. (Muiracatiara) aos fungos causadores de podridão-branca Pycnoporus sanguineus e podridão-parda Gloeophyllum trabeum, em ensaios de laboratório. A determinação da resistência natural foi feita por meio da avaliação da perda de massa, com base na norma da American Society for Testing and Materials - Standard Method for Accelerated Laboratory Test of Natural Decay Resistance of Woods - ASTM D2017/81(86). Todas as espécies se apresentaram muito resistentes aos fungos Pycnoporus sanguineus e Gloeophyllum trabeum, exceto Aspidosperma desmanthum que mostrou ser resistente ao fungo de podridão parda. A espécie Peltogyne paniculata mostrou-se a mais resistente ao fungo Pycnoporus sanguineus, enquanto Parinari excelsa apresentou-se como a espécie de menor resistência. A maior resistência ao fungo Gloeophyllum trabeum foi observada para a madeira de Astronium sp., enquanto que a espécie Aspidosperma desmanthum se mostrou como a menos resistente.

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Referências

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Publicado

30-03-2006

Como Citar

Alves, M. V. da S., Costa, A. F. da, Espig, D. da S., & Vale, A. T. do. (2006). Resistência natural de seis espécies de madeiras da região amazônica a fungos apodrecedores, em ensaios de laboratório. Ciência Florestal, 16(1), 17–26. https://doi.org/10.5902/198050981884

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